Fonte:
sábado, 31 de outubro de 2009
Esclerose Múltipla
Fonte:
domingo, 25 de outubro de 2009
A Lobotomia
No entanto, um neurologista clínico americano muito ambicioso, chamado Walter Freeman, compareceu ao mesmo congresso de Londres de Egas Moniz, e posteriormente leu os seus resultados numa publicação. Perante os resultados ele uniu-se a um neurocirurgião, James Watts, para aplicar a nova técnica a pacientes americanos. Eles operaram pela primeira vez em Setembro de 1936. Ambos aperfeiçoaram a técnica cirúrgica, chegando ao que eles denominaram "Procedimento Padronizado de Freeman-Watts", que continha um conjunto preciso de orientações para melhorar a inserção do leucótomo.
Mais tarde, em 1945 inventou uma técnica desenvolvida por um italiano, que consistia em realizar um acesso ao lobo pré-frontal através da órbita do olho, que era trepanada e depois inserido o leucótomo. Para poder curar um maior número de pacientes desenvolveu uma forma muito mais rápida e simples, de realizar esta técnica, passando a ser usado um quebra-gelo, um instrumento pontiagudo, ao invés de um leucótomo, que necessitava da trepanação. Sob anestesia local, o quebra-gelo era apoiado no teto da órbita, e com uma leve pancada de um martelo, atravessava a pele, (tecido subcutâneo) osso e meninges, chegando ao lobo pré-frontal. Com um movimento lateral de 30 graus, as fibras eram desconectadas. Demorava-se não mais do que alguns minutos e não era nem mesmo necessário internar o paciente num hospital. O procedimento era tão impressionante, no entanto, era muito severa, o que levou a Watts acabar com a parceria com Freeeman.
As objecções éticas começaram, então, a se acumularem, devido ao dano irreversível causado no cérebro, e também devido aos sérios efeitos colaterais sobre a personalidade e a vida emocional dos pacientes, que começaram a ser relatados. Além disso, o aparecimento de novas e eficazes drogas antipsicóticas e antidepressivas, como a torazina, nos anos 50, que começaram a combater os sintomas mais sérios das psicoses em pacientes agitados e incontroláveis. Os neurocirurgiões acabaram por abandonar a lobotomia a favor de métodos mais humanos de
tratamento.
video esclarecedor do tema ( retirado do youtube) :
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Stephen Hawking aposenta-se da cátedra «Lucasiana»
É a forma mais comum das doenças do neurónio motor e o termo esclerose lateral refere-se ao "endurecimento" do corno lateral da medula espinal, no qual se localizam fibras nervosas oriundas de neurónios motores superiores, formando o trato cortico-espinal lateral.
Os músculos necessitam de uma inervação patente para que mantenham sua funcionabilidade e trofismo, assim, com a degeneração progressiva dos neurónios motores (tanto superiores, corticais, quanto inferiores, do tronco cerebral e medula), ocorrerá atrofia por desnervação, observada, na clínica, como perda de massa muscular, com dificuldades progressivas de executar movimentos e perda de força muscular.
domingo, 11 de outubro de 2009
Doença de Alzheimer
Sendo uma doença degenerativa do cérebro, com inicio mais frequente após os 65 anos, a doença de Alzheimer influência a perda das habilidades de pensar, raciocinar, memorizar etc.
As suas causas ainda não são conhecidas, contudo sabe-se que pode estar relacionada com mudanças nas terminações nervosas e nas células cerebrais que interferem nas funções cognitivas. Outros aspectos que podem ter influencia nesta doença são os neuroquímicos, o ambiente, as infecções e a pré-disposição genética em algumas famílias.
Não existe um diagnóstico certo relacionado com esta doença sendo este feito através da exclusão de outras doenças como os traumatismos cranianos, os tumores cerebrais ou a arterioesclerose.
Não existindo, ainda, cura para esta doença o tratamento destina-se apenas ao controle dos sintomas e a protecção da pessoa doente relativamente aos efeitos produzidos pela deterioração trazida pela sua condição.É importante salientar que esta doença não afecta exclusivamente o paciente, mas também as pessoas que lhe são próximas, tendo estas de estar preparadas para uma sobrecarga, não só financeira, mas também física e psicológica.
Ao longo de mais de um século, esta doença tem afectado pessoas bastante conhecidas como:
- Frau Auguste D. ( primeira paciente)
- Winston Churchill
- Chariton Heston
- Edmond O´brien
- Rita Hayworth
- Sugar Ray Robinson
- Harold Wilson ( antigo primeiro ministro do Reino Unido)
- Charles Bronson
- Raymond Davis Jr ( Nobel da Física 2002)
- Juliana of Yhe Netherlands (antiga Rainha da Holanda)
- Ronald Reagan
Aqui se prova que o Alzheimer, tal como qualquer outra doença, não escolhe classes sociais.
De seguida o link de um site, em inglês, com videos esclarecedores do tema:
Primeiro video com legendas em português:
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Prémio Nobel da Medicina
O envelhecimento, caracterizado por uma diminuição da multiplicação das células e consequente não reposição de muitas das que vão morrendo, estará associado ao encurtamento dos cromossomas na região dos telómeros. Com o passar dos anos assistir-se-à a uma progressiva diminuição da produção de telomerase e, daí o rápido encurtamento dos telómeros e o acentuar do fenómeno do envelhecimento, que seria assim o resultado de uma menor acção da enzima, qual relógio biológico marcando o inevitável aparecimento da senescência celular.
O facto de as células cancerígenas, que mantêm a sua capacidade de multiplicação ao longo do tempo, apresentarem uma elevada actividade da enzima telomerase, será indicativo de que à vida se colocou o dilema de terminar por envelhecimento em resultado da diminuição da acção da enzima, ou ser aniquilada pelo cancro, por actividade elevada da enzima, pois o não controlo da multiplicação celular desembocará, inevitavelmente, num esgotamento dos recursos de matéria e energia necessários à proliferação infinita de células.
A natureza é sábia e a vida é um jogo de equilíbrios estabelecidos ao longo do processo evolutivo.